solta minha mão...

Esse será mais um post um tanto revoltado.

Estou escrevendo pouco ultimamente, mas meus neurônios andam tão ocupados com mil e um problemas, que mal sobra tempo e inspiração para escrever...

Mas às vezes, tenho surtos, e surgem ideias (brilhantes), e percebo que posso escrever algo sobre.

Hoje por exemplo venho falar, sobre a “vida”. Mas não vida de modo geral (seria até meio louco), mas de um tipo de vida... Aquela vida, vivida pra alguém.

Entendeu?

“Faça isso, por eu quero assim!”

“Faça medicina porque toda sua família espera isso de você!” (né amiga?)

E blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá,

Isso acontece com muita gente, e posso dizer que em partes acontece comigo também.

É isso mesmo, comigo também. E hoje depois de um desses “eu quero que você faça isso”. Fiquei mais revoltada do que já sou (se é que isso é possível).

Pô! A vida só acontece uma vez. Porque quando chega a minha vez de viver, alguém quer viver por mim? É como se eu tivesse num jogo, e quando chegasse minha vez de jogar, viesse alguém e mudasse as regras. É f#%&@ viu?

Isso é um protesto! Para que me deixem guiar a minha vida, da forma que eu desejar, por pior e mais errada que pareça.

Eu só quero viver a minha vida, não a vida que escolhem para mim. Ou muito menos viver presa minha cúpula de vidro. Deixe-me voar, quebrar a cara e reconstituir quantas vezes for necessário.

Eu sei me virar sozinha... Eu cresci... Parem de me tratar com uma criança...

Deixem-me ser feliz!!! Se pra vocês felicidade não é essencial, pra mim é. E eu vivo em busca de coisas que me faça feliz. Ainda não desacreditei na felicidade nem no amor, então não me custa nada procura-los.

Agradeço por se preocuparem comigo. Mas peço licença pra viver!

Soltem minha mão porque já faz tempo que sei caminhar.