3.4.11

amor?!

"Você tem medo de dizer 'eu te amo'?"
Sim! Não só tenho medo dizer mas também tenho medo do amor por si só.
Há devaneio maior no mundo que o tal amor? Tem sintomas, feito doença. Por vezes (por muitas vezes), provocar dor irremediável. Você passa agir feito um idiota, volta a ser criança e faz coisas que nunca imaginou. Tem "alucinações", "miragens", sei lá... coisa de louco. Sonha acordado. Chora inconsolavelmente, e mal entende como um reles mortal é capaz de te deixar assim. (Porque eu de fato não sei como aquela criatura conseguiu romper meu coração).
Tenho medo do amor sim, pela estranheza com que ele se apresenta e pela agilidade que nos toma, nos deixando patéticos e suspirando pelos cantos.
Tenho medo do amor, ele é incoerente e provoca o mesmo efeito que o chocolate, na pele age como o melhor dos cosméticos e nos olhos o brilho de uma estrela.
Enfim, tenho muito medo desta coisa indefinida e inexplicável...
Quando a gente ama tem medo de perder, e só quem já perdeu, conhece a grande dor, que passa a ter medo de amar de novo, de perder de novo...
Eu já perdi, o maior, melhor, o mais puro e verdadeiro amor.
Por isso tranquei meu coração... Por medo...
Mas um dia, só de te olhar por poucos segundos, você milagrosamente o destrancou com chave-mestra... Seu sorriso me desarmou...
E o que você fez???
Exatamente o que temia...

E agora o que faço???
Visto minha armadura blindada, acabo de triturar meu coração, misturo concreto na massa, coloco outro cadeado, senha e vários outros itens de segurança e não vou permitir que alguém o quebre de novo...
E redobro minha cautela com esse tal 'amor'!
(Juh Meireles)

1.4.11

A verdade da mentira!

Não te amo mais...
Nada em você me fascina como antes.
Nem teu sorriso,
nem teu olhar.
Não te amo mais.
E não entendo como pude amar alguém tão mesquinho como você.

Se você não ligar, tudo bem.
Se você sumir, tudo bem.
Já sei viver sem você por perto.

Teu timbre não me abala mais.
Teu nome não me desconcentra.
E tê-lo por perto não é mais incomodo.
Teus romances, me fazem rir.

Teu isso,
Teu aquilo,
Teu tudo,
Teu nada!

Passou, como chuva de verão.
(De longo verão),
mas passou.
Não quero mais teu nome ao lado do meu.
Nem teu perfume bagunçando meus pensamentos.
Não quero mais nada que for TEU.

Tudo poderia ser uma verdade absoluta que não fosse escrita no dia de hoje! 01/04/2011

A mentirosa do dia Juh Meireles