Ao evoluir o ser humano perde a sensibilidade para as coisas mais simples da vida. Sabe admirar um edifício, mas não reconhece a beleza das flores, se apaga aos objetos e se esquece das pessoas, se deslumbra com aviões, mas não aprecia o vôo de um beija-flor. Adora obras de arte, mas não valoriza a maior obra-prima, o outro, sabe tudo sobre informática, mas não consegui desvendar um olhar. Pode acessar o mundo através de um aparelho celular, mas não estabelece conexão com que está do lado. Busca obter conhecimentos sobre tudo, mas não conhece os mistérios da alma e do coração. Tem muitas “janelas” que te mostram o mundo (televisão, computares, celulares, MP5...), mas não olha as “janelas” da alma (os olhos). Esquecem datas especiais, mas decoram o RG, o CPF, a placa do carro e as senhas do banco. Sabem a marca de todos os eletrônicos, mas se esquecem dos nomes. E no meio dessas "evoluções" passam a desconhecer o significado dos termos paz, esperança, felicidade e amor... Com eu sempre digo, por mais que eles não existam, é necessário acreditar... Enfim... Poderia citar mais trocentas “evoluções” e ainda não teria falado tudo.
Tenho medo dessas evoluções, tenho medo de ficar assim!
Tenho medo de ficar indiferente às coisas que hoje eu tanto admiro!
Se crescer for isso, eu me recuso! Prefiro olhar a vida através dos meus olhos de criança.
Mas se não for possível ser uma eterna criança, que eu não perca o romantismo, o otimismo, a vontade de viver, a vontade de ter grandes amigos, a disposição para ajudar as pessoas, a humildade, a vontade de amar, a luz e o brilho no olhar, a garra, a razão, o sentimento de justiça, a alegria de viver, o amor pela minha família... E principalmente que eu não deixe de ser eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário