Ele me olhou sorrindo e pediu,
Seja doce.
Seja leve.
Seja menina.
Permita que eu lhe abra a porta do carro,
e puxe a cadeira no restaurante.
Deixa eu velar teu sonho e
te levar café na cama.
Seja minha.
Seja frágil que eu lhe protejo.
Seja suave como o vento.
Desarme.
Permita-se.
Apaixone-se!
Perca o medo...
Chore.
Respirei fundo e sorri.
E perguntei: o que quer de mim?
Que eu seja doce para não lhe proferir palavras amargas quando você merece-las.
Leve para não pegar pesado com você.
Menina para ser inocente?
Permitir que me abra a porta e puxe a minha cadeira
para que eu me lembre de você cada vez que eu ver a cena se repetir.
Ser sua, sem saber se você é meu.
Ser frágil? Para facilitar que você me quebre.
E não dá para perder o medo.
E chorar também não quero mais.
Quero ser uma garota grande,
que sofre de amor escondida no quarto,
debaixo do coberto e
sufoca o choro com o travesseiro.
(Assim como as garotas pequenas.)
Descobrir com o tempo,
que a melhor maneira de viver,
é não sentir absolutamente nada.
Mas só não descobrir a proeza
de não sentir!
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